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domingo, 16 de setembro de 2012

COLOCAR MUITA MEMÓRIA NO COMPUTADOR É JOGAR DINHEIRO FORA.

Temos assistido nos últimos quinze anos a uma escalada sem fim da melhoria nos computadores. Os primeiros computadores tinham pouca memória. Era comum os primeiros Personal computers (PCs) da família 386 que foi uma revolução em relação ao seu predecessor o 286 pois permitiu a multitarefa, serem montados com 1 megabyte  de memória, e não utilizavam toda essa memória, porque sua arquitetura só acessava 512 kbytes de memória, isso em uma época em que os computadores ainda não rodavam o Windows, mas sómente o DOS (Disk operacional system). 

Foram criados nessa época programas gerenciadores de memória para otimizar o uso da memória, de forma a permitir acesso a essa memória que ficava  acima dos endereços acessados até 512 Kbytes. Tudo isso foi superado a partir dos primeiros Windows que eram sistemas operacionais de 16 bits, e principalmente quando foram lançados os sistemas operacionais de 32 bits inaugurados com as versões mais avançadas do windows 95. 

Os sistemas operacionais de 32 bits que exigiram um grande esforço de migração pelos fabricantes de software, elevavam o patamar de acesso à memória para a casa dos 4 gigabytes de RAM (Randomic Access Memory). Isso na década de 90 era um patamar inimaginavel, até por causa do preço das memórias. Os pentes de memória eram de 128 Megabytes, 256 megabytes, 512 megabytes e só mais tarde chegou-se ao patamar de pentes de memória de 1 gigabyte. Lembro-me que cheguei a pagar R$500,00 (Quinhentos reais) em valores de hoje por um pente de 512 megabytes.

Certa ocasião chegou-se a pensar que nunca seria preciso mais do que 512 kilobytes de memória, na época dos sistemas operacionais DOS. Os programas eram muito simples. Um disco de 1,4 megabyte, podia ter gravado em si uma interminável lista de programa da época. Os programadores davam-se ao luxo de programar em assembler que é a linguagem de máquina muito trabalhosa. Isso hoje é inimaginavel.

Recentemente com a criação dos sistemas operacionais de 64 bits, o limite de memória elevou-se para fantásticos 128 Gigabytes. É um patamar tão alto que não existe ainda placa mãe capaz de atingir esse limite. O máximo a que já se chegou foi 64 gigabytes. Com o preço das memórias bem mais acessível, e as placas mãe permitindo a colocação de mais memória, é normal que se aproveite para ir se implementando mais memória no micro computador, mas isso é jogar dinheiro fora.

Eu por exemplo preenchi os seis slots de memória da minha placa mãe Intel com pentes de 4 gigabytes totalizando 24 gigabytes. Imaginei que se a rapidez do micro computador está associada à quantidade de memória, o computador iria levantar vôo. Enganei-me. Não ocorreu diferença perceptível. 

Mas o porque disso foi rápidamente descoberto. Os sites especializados não perderam a chance de  fazer testes para detectar qual a diferença entre computadores com mais ou menos memória, e a conclusão foi a de que acima de 4 gigabytes de memória, (Por acaso o patamar máximo que um sistema operacional de 32 bits pode acessar) a diferença é imperceptível para a grande maioria dos testes. 

Teste de memória para notebooks do site TUDO EM TECNOLOGIA.

http://www.tudoemtecnologia.com/2012/05/memoria-ram-o-quanto-influencia-no-desempenho-do-notebook.html


Memória Ram, O quanto Influencia no Desempenho do Notebook?

Com o grande apelo das marcas em oferecer cada vez mais notebooks com grande generosidade de memória ram, foi efetuado uns teste simples voltado para os usuários domésticos (básicos) de notebooks para saber o quanto a quantidade de memória ram influencia em tarefas mais básicas. No teste foi utilizado o Lenovo Z460, com a configuração abaixo:

CONFIGURAÇÃO DO NOTEBOOK:
  1. PROCESSADOR: Intel Core i5 480M 2.66/2.9ghz, 3mb de cache;
  2. PLACA DE VÍDEO: Intel HD;
  3. CHIPSET: Intel HM55;
  4. MEMÓRIA RAM: 6gb DDR3;
  5. DISCO RÍGIDO (HD): 640gb;
  6. CONEXÕES: HDMI, RJ45, VGA, fone de ouvido, microfone, leitor de cartões de memória, bluetooth, 3 usbs 2.0 (uma combo com e-Sata), 1 e-Sata;
  7. CONEXÃO SEM FIO: 802.11 b/g/n;
  8. REDE: 10/100;
  9. TELA: 14″ LCD LED com resolução HD (1366 x 768);
  10. DRIVE ÓPTICO: Gravador de CD e DVD (dual layer);
  11. SISTEMA OPERACIONAL: Windows 7 Home Premium 64bits OEM Lenovo;
  12. BATERIA: 6 células.
O teste foi realizado com 3 configurações de memórias diferentes, porém todas da marca Samsung, confira abaixo:
  • 2gb 1066mhz DDR3 single channel;
  • 4gb 1066mhz DDR3 single channel;
  • 6gb 1066mhz DDR dual channel.
Foram escolhidas 3 tarefas para realização do teste, confira:
  • Boot Windows;
  • Converter 21 faixas (total de 86min) de arquivos MP3 para WMA;
  • Compactar um arquivo de 354mb para rar.
O programa utilizado para converter os arquivos foi o Blaze MediaConvert 2.7 e o programa para compactação foi o 7-zip 4.65.

RESULTADOS

BOOT DO WINDOWS
Como pode ser observado, a diferença é pequena, principalmente entre 6gb e 4gb, resumindo em apenas 4s, sendo que os 6gb estavam em dual-channel, enquanto os 4gb apenas em single channel, mostrando pouca influência nesse cenário. Sendo mais significativa apenas a diferença de 2gb para 6gb, com 10s no total.

CONVERSÃO MP3 PARA WMA
O i5 480M mostra muita potência e consegue converter muito rapidamente as faixas, mesmo com 2gb não houve grande influência da memória ram no desempenho final, resumindo em apenas 5s a diferença entre 2gb e 6gb.
COMPACTAR ARQUIVO
Na compctação do arquivo, a diferença foi um pouco maior que na conversão, porém ainda pequena, sendo o sistema com 6gb de memória mais rápido em 8s que o com 2gb e apenas 4s que o sistema com 4gb.

CONCLUSÃO
A análise foi voltada para usuário doméstico (básico), com testes simples e rápidos, o que é mais comum no cotidiano desses usuários. Pensando nesse cenário, a maior quantidade de memória ram não tem influência significativa no desempenho geral, cabendo a este não determinar sua escolha de notebook de nenhuma forma pela qualidade de memória ram. É claro que para o uso profissional de conversão de vídeo e compactação de arquivos, o cenário muda e é recomendável optar por mais memória, garantindo maior produtividade, pois com arquivos maiores, a diferença de tempo sem dúvidas irá aumentar.
Quando for escolher seu notebook para as tarefas básicas, leve em consideração muitos outros fatores, 2gb de memória pode ser mais que suficiente para o seu uso.
VEJA AGORA ESSA MATÉRIA.

Memória Ram, O quanto Influencia no Desempenho Em Multitarefas?

Depois de verificar a influência da quantidade de memória ram em tarefas com a execução apenas de 1 programa, foi realizado outro teste, agora simulando o uso em multitarefas que os usuários domésticos (básicos) utilizam no seu dia-a-dia e verificar nesse ambiente a influência da quantidade de memória no desempenho. No teste foi utilizado o Lenovo Z460 com a seguinte configuração:

CONFIGURAÇÃO DO NOTEBOOK:
  1. PROCESSADOR: Intel Core i5 480M 2.66/2.9ghz, 3mb de cache;
  2. PLACA DE VÍDEO: Intel HD;
  3. CHIPSET: Intel HM55;
  4. MEMÓRIA RAM: 6gb DDR3;
  5. DISCO RÍGIDO (HD): 640gb;
  6. CONEXÕES: HDMI, RJ45, VGA, fone de ouvido, microfone, leitor de cartões de memória, bluetooth, 3 usbs 2.0 (uma combo com e-Sata), 1 e-Sata;
  7. CONEXÃO SEM FIO: 802.11 b/g/n;
  8. REDE: 10/100;
  9. TELA: 14″ LCD LED com resolução HD (1366 x 768);
  10. DRIVE ÓPTICO: Gravador de CD e DVD (dual layer);
  11. SISTEMA OPERACIONAL: Windows 7 Home Premium 64bits OEM Lenovo + CIS instalado (comodo internet security pro);
  12. BATERIA: 6 células.
O teste foi realizado com 3 configurações de memórias diferentes, porém todas da marca Samsung, confira abaixo:
  • 2gb 1066mhz DDR3 single channel;
  • 4gb 1066mhz DDR3 single channel;
  • 6gb 1066mhz DDR dual channel.
Foram escolhidas 3 tarefas para realização do teste, confira:;
  • Converter 21 faixas (total de 86min) de arquivos MP3 para WMA;
  • Compactar um arquivo de 354mb para rar;
  • Converter um vídeo AVI de 40min e 53s para WMV.
Durante a execução dos testes, estavam abertos os programas: Chrome 13.0 com 3 abas abertas, MSN 2012 com 3 abas de conversa e o Windows Media Player 12 tocando uma lista de reprodução com 21 faixas.

O programa utilizado para converter os arquivos foi o Blaze MediaConvert 2.7 e o programa para compactação foi o 7-zip 9.21beta 64bits.

RESULTADOS

CONVERSÃO MP3 PARA WMA
Os resultados foram parecidos com o teste anterior, porém, a diferença que já foi pequena da outra vez, agora ficou ainda menor, mostrando mais uma vez uma diferença insignificativa no uso diário.

COMPACTAÇÃO DE ARQUIVO  (354MB)
Nessa tarefa mais uma vez o sistema com 2gb apresentou o mesmo desempenho, enquanto a versão com 4gb e 6gb aumentaram um poucos os valores, mas nada significante. O aumento as vezes se dar por algum processo do Windows que entra em ação durante a execução ou até mesmo o CIS executando algo. Porém no geral, mais uma vez a diferença é extremamente pequena.

CONVERSÃO AVI PARA WMV
Nessa tarefa se esperava uma diferença maior, porém, mais uma vez a diferença é bem pequena, mesmo sendo uma processo de mais de 9 minutos, a diferença não passou de 3,5% entre 2gb e 6gb e menos ainda nos outros comparativos.

CONCLUSÃO
Mesmo em multi-tarefas, o i5 480M mostrou-se forte o suficiente para deixar a quantidade de memória pouco influenciar no seu desempenho final. Talvez com processadores mais fracos, com um Pentium P6100 a diferença seja maior, mas em processadores mais fortes, 2gb de memória já é o suficiente para encarar as tarefas diárias dos usuários domésticos com facilidade. Em breve testaremos um modelo com i3 e com Pentium para verificar se irá aparecer alguma diferença significativa, espera-se que no i3 os resultados serão parecidos com os encontrados aqui, mas no Pentium a diferença poderá ser maior, pois o mesmo não tem a tecnologia Hyper-Threanding que ajuda em multi-tarefas.

Na hora de escolher seu notebook, veja que é mais vantajoso optar por um processador mais forte e menos memória que o contrário (para manter o orçamento), como é o que acontece com o Acer 5750 com i5 e 2gb, que custa na média de R$1599,00, enquanto a versão com i3 e 3gb fica no mesmo valor.
Esses testes foram realizados em notebooks, mas outros  testes realizados em computadores de mesa, revelaram a mesma verdade. O aumento de memória tem pouca ou nenhuma influência no desempenho dos computadores de uma forma geral.

Isso ocorre básicamente porque o desempenho dos computadores está relacionado muito mais à capacidade de processamento dos processadores, e à memória cache.

A memória cache que foi uma grande revolução e que só tem aumentado a medida que evoluem os processadores, revoluvionou as arquiteturas dos computadores. Na verdade a memória cache é uma memória muito mais rápida do que a memória RAM porque tem uma tecnologia diferente. Ela usa a tecnologia TTL diferentemente da memória RAM que usa a tecnologia CMOS. No primeiro caso os bits são armazenados em várias matrizes de tiristores que conduzem ou não dependendo de um sinal colocado em seu gate. Dessa forma cada tiristor armazena um bit variando seu estado entre dois modos. Conduzindo ou não conduzindo. Cada estado corresponderá a situação de "ZERO" ou "UM" que são os dois paramentros do código binário (Código utilizado em tudo o que se refere à informática.) Já na tecnologia CMOS os bits são armazenados em pequenos capacitores que se estiverem carregados estarão em um determinado estado. Caso contrário em outro estado, determinando assim os dois estados do código binário, ZERO ou UM. A grande desvantagem da tecnologia CMOS é o tempo muito pequeno, mas relevante que cada capacitor leva para carregar ou descarregar. No caso da tecnologia TTL esse tempo não existe, e por isso memórias com tecnologia TTL são muito mais rápidas, mas tem uma desvantagem que é o seu tamanho. As memórias CMOS armazenam muito mais dados enquanto as TTL muito menos embora mais rápidas.

Por isso existem as memórias CACHE, que são memórias auxiliares e muito rápidas que armazenam as instruções que são mais utilizadas. Aquelas que o computador utiliza mais frequentemente. Dessa forma todas as vezes que o computador precisar buscar uma instrução, ele não precisará ir na memória RAM que é muito lenta. Ele irá busca-la na memória cache que é mais rápida. Sómente se ele não encontrar a instrução que precisa na memória cache é que ele irá busca-la na memória RAM.

Hora! Estatísticamente de cada 20 instruções que o processador precisa buscar na memória, 19 ele as encontra na memória cache, e sómente uma dessas vinte instruções ele irá precisar buscar na memória RAM.

Talvez por isso não adiante muito aumentar a memória RAM. Eu posso ter 64 Gigabytes de memória RAM  e isso irá produzir pouca diferença no final, porque em termos de processamento apenas 1/20 do meu processamento irá depender da memória RAM. Se no momento que o meu processador precisar de um dado ele for buscar na memória RAM, será muito provável que encontre esse dado em uma memória de 4 gigabytes, e isso não fará diferença se a memória for de 4 gigabytes ou 64 gigabytes. Sómente muito esporádicamente esse dado não estará em uma memória de 4 gigabytes que já é uma memória estúpida em relação à arquitetura x86, e sómente nesse caso irá fazer alguma diferença entre 4 ou 64 ou 8 ou 16 ou 32 gigabytes. Mas isso é uma operação em cem ou 1000. Ou talvez, imagino que nem ai. Provávelmente uma memória de 4 gigabytes dê perfeitamente conta do recado.


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