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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Isenção trilionária é a cereja do bolo da entrega do pré-sal

04 Dezembro Escrito por João FilhoLido 1437 vezes

Na última quarta-feira, Michel Temer e seus comparsas empreenderam mais um ataque contra os cofres públicos.



A base governista aprovou uma MP que fará o país abrir mão de 1 trilhão em impostos em favor das petrolíferas estrangeiras que irão explorar o pré-sal brasileiro. Mas este é apenas um dos capítulos finais de um roteiro entreguista que começou a ser desenhado antes mesmo do golpe parlamentar.
Depois do fim do monopólio da Petrobrás em 1997, a exploração dos campos de petróleo passou a obedecer um regime de concessão. Empresas vencedoras de licitação passavam a ser as donas do petróleo e apenas pagavam royalties ao governo. Após a descoberta do pré-sal, o governo Lula propôs uma mudança no modelo de licitação: o vencedor teria que compartilhar com a União a produção do petróleo e a Petrobrás teria que ter obrigatoriamente no mínimo 30% de participação nos consórcios.


Logo após o surgimento das primeiras propostas para o novo marco regulatório, petroleiras internacionais começaram a atuar nos bastidores. Entre 2008 e 2009, telegramas trocados entre o consulado americano no Brasil e Washington, publicados pelo WikiLeaks, revelaram o lobby das petrolíferas para combater as novas regras da exploração do pré-sal. Em uma das mensagens, uma diretora da Exxon aparece preocupada porque a “Petrobrás terá todo controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos”. Em outra, uma diretora da Chevron diz que o governo está fazendo uso político do novo modelo e afirma que “as regras sempre podem mudar depois”. Ela ainda afirmou que a nova estratégia a ser adotada é “recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”.

Um desses parceiros foi revelado em um dos telegramas intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Era o então pré-candidato à presidência José Serra (PSDB), que fez a seguinte promessa para a Chevron: “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”.
Em fevereiro de 2016, o então senador José Serra começa a cumprir a promessa feitas às petroleiras americanas. Uma proposta de sua autoria para derrubar a obrigatoriedade da presença da Petrobrás na exploração das camadas do pré-sal é aprovada no Senado. Estava plantada a sementinha da dilapidação do pré-sal brasileiro. A proposta também previa acabar com a exigência de contratação de conteúdo local na fabricação de equipamentos. O vice-presidente da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) acredita que esta medida afetará gravemente a indústria nacional e pode desempregar mais de 1 milhão de brasileiros. Ele ainda questionou: “Imagina um governo decidir a favor de seis petroleiras estrangeiras e virar as costas para 200 mil industrias do seu próprio país? Tem alguma coisa errada”.
Após a tomada de poder, Serra foi escolhido para ser ministro das Relações Exteriores. A raposa amiga das petroleiras internacionais foi escolhida por Temer para intermediar a venda da nossa galinha dos ovos de ouro. E ele tinha pressa em atender aos interesses do lobby internacional. Às vésperas de se confirmar na Câmara sua proposta aprovada no Senado, Serra recebeu no Itamaraty a cúpula da britânica Shell. Será que nosso ministro defendeu os interesses do Brasil nesse encontro? Se levarmos em conta os telegramas interceptados pelo Wikileaks, a resposta é não.
Com a porteira aberta, o governo brasileiro deu início aos primeiros leilões de áreas do pré-sal em outubro passado sob as regras desejadas pelas empresas estrangeiras. As vendas chegaram a ser suspensas pela Justiça Federal pelo potencial de prejuízo ao patrimônio público. É que o preço inicial, estipulado pelo governo, estava muito camarada. A decisão foi revertida e a caravana de Temer e Serra pôde desfilar normalmente na passarela do entreguismo.
Em novembro, o The Guardian publicou novas informações sobre o lobby internacional que ronda o pré-sal. Um telegrama obtido pelo Greenpeace revelou que o governo do Reino Unido atuou fortemente em nome de petroleiras britânicas (Shell, BP e Premier Oil) interessadas em se dar bem nos leilões do pré-sal. Greg Hands, ministro do comércio exterior daquele país, se encontrou pelo menos 3 vezes no mês de março com Paulo Pedrosa, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia. Segundo a reportagem, Pedrosa garantiu ao ministro britânico que estava pressionando internamente o governo brasileiro para atender as demandas dos britânicos. Este lobby descarado em favor de interesses nacionais não ganhou status de escândalo, passou voando no noticiário e rapidamente caiu na vala do esquecimento.
O resultado das ações deste conluio não poderia ser diferente. Tanto as empresas britânicas quanto as americanas se deram muitíssimo bem nos leilões. A Shell, por exemplo, pode ser considerada a grande vencedora.
No lobby do ministro britânico estava também incluída a redução de impostos para os vencedores dos leilões. E como seu pedido é uma ordem, a base governista na Câmara aprovou uma isenção trilionária nesta semana, em plena crise fiscal. Não bastou vender o pré-sal a preço de banana, Temer e sua turma precisavam incrementar o sabujismo. E não se trata apenas de abrir mão de impostos, mas da soberania nacional e do nosso posicionamento na geopolítica mundial.
Numa época em as renúncias fiscais da Lei Rouanet causam revolta, essa isenção trilionária em favor de interesses internacionais não parece ter incomodado ninguém. Se somarmos as isenções fiscais da Lei Rouanet com todo o dinheiro roubado descoberto pela Lava Jato, por exemplo, não chegaremos nem perto do montante do qual o governo está abrindo mão. É um dos maiores assaltos aos cofres públicos que já se viu. Tudo feito dentro da lei, com a conivência de boa parte do povo brasileira e sob o silêncio da grande mídia.
Assim como as reformas trabalhista e previdenciária foram feitas sob medida para atender os interesses do mercado financeiro, todas as ações do governo Temer em relação ao pré-sal foram para atender os interesses internacionais. Os vendilhões da pátria estão depenando o país e o feirão não tem data para acabar. A entrega do pré-sal virou o grande símbolo da republiqueta de bananas que o Brasil voltou a ser dentro da geopolítica mundial.
Fonte: The Intercept



terça-feira, 21 de novembro de 2017

A DESCABIDA PERSEGUIÇÃO CONTRA LULA







Foi lançada nesta terça-feira, em Nova York, na Assembleia das Nações Unidas, uma campanha global em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; um de seus advogados, Geoffrey Robertson, afirmou: “O mundo está observando o Brasil. 

A comunidade jurídica internacional está chocada com as violações cometidas pelos promotores da Lava Jato contra Lula e sua família. 

Trata-se de uma perseguição a Lula e não de um processo. É por isso que levamos este caso à Comissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra"; no mesmo dia, o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia contra Lula, mesmo reconhecendo que algumas provas são questionáveis.


BIOMETRIA SERÁ OBRIGATÓRIO NAS ELEIÇÕES DE 2018


Você sabia que para votar precisará cadastrar o atendimento BIOMÉTRICO, pois senão terá seu título de eleitor suspenso?

Alguém sabe disso?

Será que isso é uma artimanha para que o eleitor de Lula não vote?

O QUE É BIOMETRIA?


Biometria é a identificação do eleitor por meio do reconhecimento da impressão digital por um leitor biométrico.

O sistema biométrico proporciona mais segurança ao processo eleitoral, garantindo que ninguém votará no lugar de outro. No cadastramento biométrico são coletadas a assinatura eletrônica do eleitor, sua foto e suas impressões digitais.

Na votação com identificação biométrica, o eleitor passa a ter a identidade confirmada ao colocar sua digital no terminal da urna eletrônica.

O cadastramento biométrico pode ser feito na maioria das zonas eleitorais do Estado do Rio de Janeiro, porém sem obrigatoriedade. Os cartórios eleitorais atendem somente mediante agendamento, para evitar filas e agilizar o atendimento ao eleitor. Os endereços dos cartórios eleitorais podem ser consultados aqui.

Mais informações:

Central de Atendimento Telefônico: 
3436-9000




O atendimento nos cartórios eleitorais é realizado exclusivamente por agendamento, que evita filas e agiliza os trabalhos. Nos postos eleitorais o eleitor é atendido por ordem de chegada, sem a necessidade de agendar. Esses postos atendem cidadãos de todo o Estado.

Para a solicitação de justificativa, pagamento de multa ou obtenção de certidão de quitação eleitoral, não é necessário o agendamento, bastando que o eleitor vá diretamente ao cartório. 

Se a sua situação está regular com a Justiça Eleitoral, emita aqui a certidão de quitação.


Mais informações:

Central de Atendimento ao Eleitor: 148* (não realiza agendamento para biometria)
*custo de ligação local em todo o Estado.


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

REGRA 1 - MANUAL DE COMO PRESERVAR O PODER.

ROBERT MUGABE E SUA ESPOSA.

Uma das coisas que os americanos fazem bem é estudar os países ao redor do mundo e influenciá-los de acordo com os seus interesses. Não sem justa razão focam agora seus holofotes no Zimbabwe e em matéria de manter e manipular o poder são professores.

Se estivéssemos escrevendo um manual para líderes autoritários, a Regra 1 seria "manter as elites felizes".

Todo líder, autocrático ou de outra forma, confia em elites - os principais agentes de poder político e econômico - para permanecer no cargo e no controle. Mas para os autócratas, que podem não ter um mandato popular ou a estabilidade das instituições democráticas, isso é particularmente importante, já que o seu poder depende do apoio de setores que controlam o poder político, e a força.

As especificidades das quais aplicamos a questão das elites variam de acordo com o país, mas muitas vezes incluem líderes militares, oligarcas e membros seniores do partido no poder.

Manter o apoio dessas elites parece simples. Os líderes precisam convencer essas elites de que o governo está protegendo seus interesses. Se os líderes não forem convincentes, as elites podem tiras-los do poder.

ROBERT MUGABE
Mas, na prática, como o presidente Robert Mugabe, do Zimbabwe, que está a quatro décadas no poder está descobrindo esta semana, privilegiar sua própria família pode trazer problemas.

Se o governo parece inclinado a beneficiar a família do líder em relação a todos os outros, isso pode acontecer às custas das elites existentes, que podem começar a procurar melhores opções. E se o suficiente deles se voltar contra o governo, este pode não sobreviver.

A experiência do Sr. Mugabe é instrutiva. Ele está atualmente sob custódia dos líderes militares do país depois de um golpe no início da manhã de quarta-feira. Embora os detalhes ainda estejam emergindo, parece que o exército o depôs porque parecia estar preparando sua esposa, Grace Mugabe, para sucedê-lo como presidente, em vez do candidato preferido dos militares.

Emmerson Mnangagwa
Poucos dias antes, o Sr. Mugabe havia demitido o vice-presidente Emmerson Mnangagwa, o principal rival de Grace Mugabe para suceder o marido e que gozava de um apoio considerável nas forças armadas. Sua expulsão foi amplamente vista como uma maneira de limpar o caminho da esposa para o poder.

Esse pode ter sido o erro que custou ao Sr. Mugabe sua influência no poder, que ele manteve por quase quatro décadas.

Mahinda Rajapaksa
E no Sri Lanka, o presidente Mahinda Rajapaksa perdeu o poder em 2015 depois que membros de seu próprio partido desertaram para a oposição. Os analistas acreditam que as elites cruciais o abandonaram porque ele havia concedido grande riqueza e poder a seus irmãos, seu filho e outros membros da família, dando a impressão de que ele serviu principalmente os interesses das pessoas que compartilhavam seu sobrenome.

Isso não quer dizer que o nepotismo foi a única objeção a esses líderes, é claro. O Sr. Mugabe, o Sr. Mubarak e o Sr. Rajapaksa são notórios por promover abusos brutais de direitos humanos, reduziras liberdades do país e oprimir o próprio povo.

Mas eles fizeram isso por anos, e ainda mantiveram o poder.
Uma vez que violaram a Regra 1, perderam esse poder.

QUEREM FORÇAR AS MULHERES ESTUPRADAS A TER OS FILHOS DOS ESTUPRADORES E PUNIR AS MULHERES QUE SOFRERAM ABORTO.




Alerta!!! Deputados acabaram de aprovar uma proposta para punir mulheres vítimas de estupro. Temos que agir agora! 

Para levar adiante o legado de Eduardo Cunha -- preso por corrupção -- eles querem forçar vítimas a terem os filhos dos estupradores e prender mulheres que sofreram um aborto. 

Vergonhosamente, 18 homens votaram contra as mulheres e apenas uma deputada defendeu essas vítimas.

Ainda falta uma votação e fontes em Brasília dizem que a pressão pública é DECISIVA: um apoiador crucial dessa proposta pode voltar atrás e desistir. 

Assine e compartilhe para pressionar os deputados a desistir dessa monstruosidade.


158.430 assinaram. Vamos chegar a 250.000

Assine clicando no link abaixo ou aqui

sábado, 18 de novembro de 2017

PARA ONDE MUDARAM A PETROBRAS?

A área em verde corresponde as áreas entregues e que estão sendo exploradas por empresas estrangeiras. A área em vermelho corresponde a que está sendo explorada pela Petrobras.
A liquidação de ativos da Petrobras, além de se constituir uma perda expressiva de valor dos ativos num momento de discrepância entre vendedores e compradores no mercado de petróleo, é uma estratégia equivocada que ignora mudanças importantes do cenário macroeconômico que devem permitir um maior controle da relação dívida líquida/LTM EBITDA”, revelam os economistas que assessoram a FUP.


Dívida líquida/Ebida é um múltiplo para analisar o endividamento de uma empresa. Existem várias maneiras de analisar o endividamento mas dívida líquida/Ebitda é o mais importante.
O numerador é a Dívida Total da companhia menos o caixa (do Balanço). E o denominador normalmente é o Ebitda acumulado nos últimos 12 meses.
Olhamos a dívida contra o Ebitda, pois o último representa a geração de caixa da empresa que pode ser usada para quitar dívidas. Quanto maior o múltiplo DL/Ebitda mais endividada está a companhia.
Consideramos um endividamento bastante confortável até 2x DL/Ebitda. Acima de 3,5x ou 4x consideramos que o endividamento está muito elevado.
Claro que o múltiplo depende de muitas variáveis, como o custo de dívida das empresas e o momento de mercado. Dado o cenário atual, nos preocupamos mais com empresas endividadas.


Não se deve utilizar o DL/Ebitda sem entender o que acontece com a empresa. Como todo múltiplo, por ser de simples medição, o DL/Ebitda esconde muito do que acontece com as companhias.
VOLUME DE RESERVAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO. VÊ-SE QUE A ARABIA SAUDITA É DE LONGE A MAIOR PRODUTORA MAS QUE O BRASIL COMEÇA A APARECER NESSA DISTRIBUIÇÃO.


Para eles, essa “redução draconiana” imposta pelos gestores da Petrobrás força a venda de ativos operacionais, pois desconsidera completamente as mudanças do cenário atual. “Em primeiro lugar, com a queda da inflação, a política de repressão dos preços dos derivados não deve ocorrer. Em segundo lugar, a taxa de câmbio parece não ter espaço para uma nova desvalorização e os preços do petróleo, ao contrário dos últimos anos, devem apresentar um aumento gradual – estimativas apontam que devem se situar próximo a US$ 80 até 2020”, afirmam.




Além disso, a gestão da Petrobrás não leva em conta os efeitos das perdas de caixa nos médio e longo prazos, em função da venda de ativos operacionais lucrativos e da redução de sua participação na exploração do Pré-Sal.

Ao contrário do que afirma Pedro Parente, não seria necessário vender ativos rentáveis para fazer caixa no curto prazo, se a meta da relação dívida líquida/EBITDA fosse alterada para 3,1 em 2018, em vez de 2,5, como revelam estudos recentes. Somam-se a isso, as reservas que a Petrobrás detém no Pré-Sal e que a colocam à frente de outras petroleiras do mundo, em termos de médio e longo prazos, uma vez que detém novas áreas produtoras competitivas que poderão gerar fluxos de caixa futuros.

A decisão de forte des-alavancagem da Petrobrás parece ser uma necessidade não para resolver a situação financeira da companhia no longo prazo, mas para atender aos interesses estrangeiros no tabuleiro geopolítico do petróleo”, conclui o estudo da assessoria econômica da FUP.



16 Novembro
Escrito por Cláudio da Costa Oliveira

O lucro acumulado no período jan/set 2017 de R$ 5 bilhões, só foi possível graças ao resultado contábil com a venda da NTS de R$ 6,9 bilhões.

Meus amigos, pode até parecer brincadeira, mas o assunto é muito sério. Durante a entrevista de divulgação dos resultados da Petrobras no 3º trimestre de 2017, ocorrida nesta segunda-feira (13) o diretor financeiro Ivan Monteiro confirmou o que já sabíamos: “Um market share menor certamente fez com que tivéssemos uma margem menor o que impactou no balanço”. Aliás, temos falado sobre isto desde o ano passado.

O ARAUTO DO DESASTRE

O atual presidente da empresa Pedro Parente procurou disfarçar um pouco mais: “O país vive uma nova realidade que é positiva para o país, mas que sem dúvida impacta os nossos resultados que é o aumento das importações. O nosso market share neste período diminuiu”.

Como assim? Que a política de preços lançada em outubro de 2016 (vide anexo I) com grande estardalhaço midiático prometendo recuperar o market share só serviu para enganar, nós já comentamos muito. Mas, que a nova política iniciada na virada do semestre (exatamente em 30 de junho) prometendo corrigir os erros da primeira versão (vide anexo II) também não funcionou ficamos sabendo agora.

Os prejuízos para a Petrobras são enormes e temos escrito muito sobre isto (vide anexo III)

IVAN MONTEIRO
Até o momento tínhamos alertado que os principais beneficiados desta política eram a Ultrapar (Ipiranga) de onde é originário Ivan Monteiro e a Raizen (Shell).

Agora o blog “O Cafezinho” fez um estudo mostrando o espantoso crescimento das exportações de diesel e gasolina das refinarias americanas para o Brasil no governo Temer (vide anexo IV não deixe de ler).

No período jan/out 2015 os EUA exportaram US$ 1,41 bilhões em diesel e gasolina para o Brasil. Em 2017 neste mesmo período o valor subiu para US$ 4,11 bilhões. Diesel e gasolina passaram ser o principal item da pauta de exportação americana para o Brasil.

Ou seja, a Petrobras está exportando óleo crú, mantendo suas refinarias na ociosidade, e deixando para a Ipiranga e a Shell importarem derivados dos EUA, para distribuição no mercado interno. Com isto é óbvio, como disseram Ivan Monteiro e Pedro Parente, as margens de lucro da companhia diminuíram. Que negócio é este?

E não venham dizer que existe alguma dificuldade em estabelecer os preços internos para combater as importações de terceiros. As siderúrgicas brasileiras fazem isto a décadas sem nenhum problema. E notem que no Brasil existem diversas siderúrgicas, enquanto a Petrobras é uma só. Por outro lado, a logística para importação de aço é muito mais simples que para importação de derivados de petróleo.

A verdade é que isto é uma armação e não pode ser aceita por nenhum brasileiro.

A Petrobras, dentro de condições normais, é uma empresa estruturada para lucrar R$ 5 a 7 bilhões por trimestre.

Hoje o resultado da empresa depende de itens não operacionais.

O lucro acumulado no período jan/set 2017 de R$ 5 bilhões, só foi possível graças ao resultado contábil com a venda da NTS de R$ 6,9 bilhões. A receita e o lucro bruto da empresa só fazem cair (vide anexo V), e vão se estabilizar num patamar muito baixo. As vendas de ativos (Liquigas, NTS etc.etc.) todas empresas altamente lucrativas, não vão mais contribuir para o resultado da holding.

Ricardo Semler, insuspeito tucano, em seu livro “Nunca se roubou tão pouco” (vide ANEXO VI) explica que quando o Brasil não tinha petróleo e muito menos refinarias, a corrupção ocorria na importação da gasolina, onde os políticos recebiam uma comissão sobre tudo que era importado.

Será que a Petrobras está mudando para o passado?

Cláudio da Costa Oliveira

Economista da Petrobras aposentado

domingo, 5 de novembro de 2017

ME CHAME DE COMUNISTA - A VOZ DOS JOVENS


Thi Borges

Interpretação: Hector Maximo

ME CHAME DE COMUNA SAFADO 

DE ASSASSINO E DEFENSOR DE MARGINAIS 

POR EU DIZER QUE NÃO DEVEMOS TOLERAR 

A EXISTÊNCIA DA POBREZA 

E NEM A SUPRESSÃO DE DIREITOS 

DAQUELES QUE SÃO SABOTADOS DESDE O NASCIMENTO.



ME MANDE IR PARA CUBA A NADO! 

DIGA QUE EU NÃO PASSO DE UM VAGABUNDO,

USUARIO VICIADO DE ESMOLAS DO GOVERNO. 

ME ESCULHAMBE QUANDO EU DISSER 

QUE O LUCRO DO SEU PATRÃO É INJUSTO E INSANO


ME ESCULACHE, ME ARRAZE,

ME VENDA POR MEIO PÃO SEM MORTANDELA

QUANDO EU ENSINAR A SEU FILHO

QUE O CONSUMISMO MATARÁ O MUNDO

E A COMPETIÇÃO IRACUNDA, EGOISTA

E FRATRICIDA ENVENENA ATÉ A SUA ALMA.


ESCREVA MEU NOME NA LISTA DE PROCURADOS,

ESPALHE CORRENTES QUE SOU UMA AMEAÇA TERRORISTA

QUE MEU INTENTO É DESTRUIR TODAS AS FAMÍLIAS

AO OUVIR DA MINHA BOCA

QUE O BOLO DEVE SER BEM REPARTIDO,

QUE NENHUM DE NÓS DEVE VIVER

AO "DEUS QUE NÃO DEU",



SOMOS INTELIGENTES O BASTANTE 

PARASUPERAR A DITADURA DAS EMPRESAS GLOBAIS.

EXTRAVASE, ESBRAVEJE, ME EXCOMUNGUE 

QUANDO EU QUESTIONAR A EXISTÊNCIA DA PROPRIEDADE PRIVADA

POR SABER QUE OS PRIMEIROS A RECEBÊ-LA

A PAGARAM COM TIROS DE CARABINAS



ME ATRAPALHE, ME ATROPELE,

ME CHAME DE ESQUERDOPATA

POR EU PREGAR QUE O TRABALHO

TEM QUE SUSTENTAR AS PESSOAS

E NÃO UM MONSTRO DEMONÍACO CHAMADO "MERCADO".



CHAME A TROPA MACARTISTA,

SE JUNTE A TRUPE DE CIVITAS, MARINHOS E MESQUITAS

PARA DESTRUIR MINHA HONRA

MEU NOME E SUJAR MEU PASSADO.

FAÇA COM QUE OS POBRES ESCARREM NA MINHA CARA

POR ESTAREM CONVENCIDOS DE QUE SOU UM CORRUPTO IMUNDO,

UM LADRÃO TÃO INCURÁVEL

QUE ROUBA SEM PENSAR EM ENRIQUECER,

ROUBA PELO SIMPLES PRAZER DE ROUBAR.

ISSO DEVER SERVIR PARA JUSTIFICAR A FALTA DE PROVAS.



FAÇA COM QUE TODO O POVO,

AQUELE QUE DESDE SEMPRE DEI A MÃO,

QUE ME ODEIE COM TODAS AS FORÇAS,

PELA CONSTRUÇÃO FEITA POR VOCÊ DE QUE SOU

UM JUDAS, UM ENGANADOR OU ATÉ MESMO

O PRÓPRIO ANTI-CRISTO

E QUE DEPOIS DISSO, PELAS MÃOS DO POVO

ME APEDREJE E ME MATE...


MAS NEM MESMO ASSIM E DE FORMA ALGUMA

VOCÊ JAMAIS VAI CONSEGUIR IMPEDIR OU ATRAVANCAR

A MINHA LUTA.

Minha mente faz dinheiro, mas dinheiro não faz a mente.Thi Borges

sábado, 4 de novembro de 2017

O MASSACRE MIDIÁTICO DA REDE BOBO E DA ORDEM ILUMINATTI


Existe um plano centenário para levar adiante a agenda ILUMINATTI cujo ápice é reduzir a população mundial. De fato eles já estão tendo êxito porque o índice de crescimento da população mundial iniciou a declinar.



A ponta de lança dessa agenda é o domínio dos Estados Unidos da América, pois com o seu poder, estende os tentáculos dessa ordem por todo o mundo. Seu plano começou na década de 60 e início da década de 70 quando nas reuniões do grupo BILDERBERG, resolveram dificultar o acesso à educação e a saúde, transformando esses dois pilares das sociedades desenvolvidas em objeto de comércio.



Como se sabe, EDUCAÇÃO e SAÚDE são ítens que o ESTADO oferece gratuítamente nas sociedades onde predomina a orientação socialista, mas dentro da política NEOLIBERAL propunham eles que esses itens passassem a ser comercializados e para isso iniciaram um intenso programa de sucateamento da saúde e da educação. No Brasil esse plano teve mais ênfase a partir da década de 1970 a 1979 e prolongou-se depois. Os governos militares tiveram papel preponderante, instituindo os planos de saúde e as escolas de nível médio para os privilegiados da classe média, enquanto as classes menos favorecidas passaram a dispor de um ensino inferior, onde o foco era a merenda escolar e não mais o ensino. Os hospitais públicos passaram então a ficar cada vez mais sobrecarregados e a dispor cada vez de menos recursos, tornando-se centros de desespero humano.



Isso levou as famílias agora dispondo dos recursos das pílulas anticoncepcionais a terem menos filhos, no máximo dois por casal, pois não poderiam lhes oferecer níveis adequados de educação e saúde pagos, pois tornaram-se caríssimos.



Portanto as famílias que na década de 50 tinham em média 4 filhos por casal, chegando as vezes a ter 12 filhos, passaram a ter no máximo 3 filhos, ficando na média de 2.



Tudo isso foi habilmente planejado por Henri Kissinger no seu plano exposto na reunião do Grupo Bilderberg, no início dos anos 70.




O Fundo Mundial para a Natureza o WWF, publicou em 2000 o chamado "Relatório Planeta Vivo 2000" cuja análise, mesmo que superficial, denota uma das mais explícitas apologias do malthusianismo desde a publicação de outro famoso relatório, "Limites do crescimento", do Clube de Roma (1972). 


A teoria populacional malthusiana foi desenvolvida por Thomas Robert Malthus (17661834), um clérigo anglicano britânico,iluminista, além de intelectual influente em sua época, nas áreas de economia política e demografia .
 
Malthus percebeu que o crescimento populacional entre os anos 1785 e 1790 havia dobrado, em razão do aumento da produção de alimentos, das melhores condições sanitárias e do aperfeiçoamento no combate às doenças - benefícios decorrentes da revolução industrial. Essas melhorias fizeram com que a taxa de mortalidade diminuísse e a taxa de natalidade aumentasse. 
Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus publica, anonimamente, em 1798, "An Essay on the Principle of Population", obra em que expões suas ideias e preocupações acerca do crescimento da população do planeta. Malthus alertava que a população crescia em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética. No limite, isso acarretaria uma drástica escassez de alimentos e, como consequência, a fome. Portanto, inevitavelmente o crescimento populacional deveria ser controlado.
Uma praga biológica ocorre quando a população de uma dada espécie tem alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade, de modo que o número de indivíduos cresce, pressionando os recursos naturais a ponto de desequilibrar o meio ambiente. Essa superpopulação pode ser reduzida por doenças ou por predadores dessa população. Se os predadores e parasitas (pestes) não aparecerem, o descontrole continua até que escasseiam os alimentos disponíveis no ambiente, gerando competição intraespecífica, e o controle populacional se dá pela fome. No caso da população humana, segundo Malthus, a peste, a fome e a guerra atuariam como dispositivos de controle da explosão demográfica. 
Na falta desses três elementos, haveria fatalmente uma explosão demográfica, que, sempre segundo Malthus, estava em curso desde a Revolução Gloriosa, na Inglaterra (1688 -1689).[carece de fontes] Assim, a solução defendida por Malthus seria:

As teorias de Malthus foram desmentidas no século XX, pelo progresso técnico incorporado à produção agrícola, na chamada Revolução Verde,. 
Observe o crescimento populacional humano em bilhões de habitantes a partir de 1860 até os dias de hoje:

  • 1 a 2 bilhões de pessoas entre 1850 a 1925 - 74 anos
  • 2 a 3 bilhões de pessoas entre 1925 a 1962 - 39 anos
  • 3 a 4 bilhões de pessoas entre 1962 a 1975 - 13 anos
  • 4 a 5 bilhões de pessoas entre 1975 a 1985 - 12 anos
  • 5 a 6 bilhões de pessoas entre 1985 a 1994 - 11 anos
  • 6 a 7 bilhões de pessoas entre 1994 a 2011 - 16 anos
A tendência é de que, nos próximos séculos, a população comece a diminuir.[1] 

A principal conclusão do "Planeta Vivo" é que, por volta de 1975, a população mundial passou a consumir mais recursos naturais do que os ecossistemas da Terra poderiam repor, ocasionando um "déficit" atual de 42,5%. Como a capacidade "regenerativa" da Terra seria fixa, a conclusão óbvia é que os 6 bilhões de seres humanos teriam que reduzir drasticamente sua utilização de recursos naturais. Ou, como sarcasticamente a Folha de São Paulo comenta o assunto, a Humanidade precisaria de mais "meia Terra" para manter os padrões de consumo atuais.



Para reduzir este índice, o relatório lista algumas "ações necessárias" que são auto-explicativas:


  • Desenvolver políticas eqüitativas e amplamente aceitáveis para reduzir a população humana
  • Estabelecer uma contabilidade de capital natural (ou "capacidade biológica") para cada país, determinando limites para seu uso 
  • Encorajar políticas para incorporar custos ambientais nos preços de bens e serviços
  • Estabelecer regras de comércio internacional para desencorajar os países a externalizar seus custos ecológicos

Em realidade, esse relatório do WWF não passa de uma reapresentação, com embalagem mais sofisticada, das mesmas conclusões do citado "Limites do crescimento", qual seja, de que os recursos naturais da Terra são finitos, mas não a população humana. Logo, esta tem que ser reduzida segundo diretrizes "darwinianas" onde o mais fraco é "naturalmente" eliminado, ou seja, os povos economicamente mais atrasados. 

A fraude de outrora é novamente repetida, a extrapolação linear do consumo de recursos naturais, pressupondo uma estagnação da capacidade inerente e única do ser humano de dominar a natureza por intermédio de descobrimentos científicos e avanços tecnológicos que tornam obsoletas aquelas mesmas matérias-primas que "os ecossistemas da Terra" não poderiam repor.

John D. Rockefeller III
Observe-se que em meados da década de 1970, "calculado" pelo WWF como ponto de inflexão a partir do qual a Humanidade estaria ultrapassando a capacidade "regenerativa" da Terra, ocorreram mudanças estratégicas significativas de repercussões mundiais. Em agosto de 1974 o Presidente Nixon renuncia. No mesmo mês ocorre na capital romena de Bucareste, sob o patrocínio das Nações Unidas, uma grande reunião, a "Conferência Mundial sobre a População".

Em muitos aspectos, essa Conferência resulta do trabalho de John D. Rockefeller III.  Depois de mais de 20 anos de envolvimento pessoal e gastos de inúmeros milhões de dólares, parece próximo o objetivo de um controle populacional a nível mundial.

A CARTA ILUMINATTI SOBRE O VATICANO
Por outro lado alguns países em desenvolvimento, bem como o Vaticano, se opõem ainda energicamente à tentativa de colocar o controle populacional na ordem do dia. 

A Argélia e alguns outros países insistem que o verdadeiro problema não é a superpopulação, mas sim o subdesenvolvimento. O grande medo dos países ricos diante de uma "explosão populacional catastrófica" seria unicamente a expressão de um racismo latente. 

Quando os EUA e as nações europeias enriqueceram ninguém falou de "limites ao crescimento". Só agora que os países do hemisfério Sul queriam se esforçar pisa-se de repente no freio.

"O modelo de desenvolvimento clássico não é mais realista", afirma Rockefeller. "O conceito de crescimento econômico necessita ser mudado. Especialmente nos últimos anos os limites do crescimento se firmaram cada vez mais em nossa consciência, o desbaratamento dos recursos, a poluição ambiental e a crise energética tornaram isso muito claro. 

 O objetivo do crescimento precisa mudar... precisamos direcionar o crescimento para as necessidades humanas, isto é, precisamos menos de crescimento material do que de melhorar a vida das pessoas. O que necessitamos não é uma valorização na base da renda per capita, mas sim na base da satisfação social..."

Henry Kissinger
Só depois de quase duas décadas são liberados documentos secretos do governo americano que lançam uma nova luz sobre os acontecimentos da Conferência Mundial da População em Bucareste. 

Em dezembro de 1974 foi assinado pelo Ministro do Exterior Henry Kissinger o ultra-secreto "National Security Study Memorandum 200" (NSSM 200), aonde são dadas novas diretrizes fundamentais para a política exterior dos EUA. É argumentado que o desenvolvimento econômico dos países populosos e ricos de matérias-primas poderia significar uma "ameaça para os interesses da segurança nacional dos EUA".

Quais são os países populosos e ricos de matérias-primas? BRASIL, CHINA, INDIA E RUSSIA? OS BRICs?


Os redatores da NSSM 200 sublinham que o crescimento populacional não seria o problema em si. O problema seria que o crescimento populacional traria consigo a necessidade de desenvolvimento industrial, o que levaria esses países a querer usar suas próprias matérias-primas. A conseqüência disso seria que o acesso dos EUA a matérias-primas estratégicas estaria ameaçado.

Não por acaso a Conferência Mundial de Bucareste sobre a População é analisada detalhadamente no memorando de Kissinger. Fica claro que essa conferência era um balão de ensaio, do ponto de vista do Ministério do Exterior dos EUA. 

O principal problema, como descrito no NSSM 200, era levar os países em desenvolvimento a apoiar "espontaneamente" o controle populacional. Em nenhum caso devia parecer que os EUA ou outros países ricos queriam impor essa política a quem quer que fosse. Caso contrário, a acusação de "imperialismo" ou "colonialismo" contaminaria todo o empreendimento.

Como eles conseguem que os países sob a sua influência apoiem espontaneamente políticas que vão contra os interesses próprios desses países? 

Por meio de cooptação de políticos e autoridades que recebem vantagens em troca de apoio às suas idéias se contrapondo aos políticos que prezam o desenvolvimento do próprio país ou seja os políticos nacionalistas. 

O nome disso é "DIREITA", "LIBERALISMO", "NEOLIBERALISMO". Dentro desse "CLUBE" vem a reboque o doutrinamento do anti-desenvolvimento que tem nomes pomposos pregados nas universidades econômicas americanas como Harvard, Cambridge entre outras. Gostam muito de falar em "AJUSTE FISCAL" e em restrições ao crédito, ao consumo e aumento de taxas de juros como instrumentos de ajuste da economia, quando na verdade são instrumentos de destruição de uma economia.





Há um grande embate ideológico na atualidade que pode ser observado nos movimentos Occupy Wall Street,nas manifestações populares na Espanha, nas eleições da França, da Grécia e em algumas cidades da Inglaterra e da Alemanha. Igualmente podem ser observados movimentos na América do Sul como os da defesa dos povos indígenas, estatização da indústria de petróleo na Argentina e das refinarias na Bolívia, a "desmonopolização" do Grupo Clarín.

Estes movimentos deveriam ser vistos como uma luta contra o paradigma atual, uma luta do pensamento da esquerda contra o pensamento da direita, o atual neoliberalismo.

Mas, o pensamento dominante, que forma a chamada sociedade de “pensamento único”, tem como uma de suas características a intenção de confundir os caminhos ideológicos, como bem abordou o Post de Nassif “O liberalismo de araque dos nossos mercadistas”.


Eles procuram e conseguem camuflar noções ideológicas diversas como, por exemplo, o seu mote “crescimento” com o mote de esquerda “desenvolvimento”. Chegam, inclusive, a afirmar que não existe mais diferença entre esquerda e direita.

É de extrema importância sabermos diferenciar crescimento econômico de desenvolvimento econômico, pois é possível uma cidade, região ou país, crescer sem alcançar um estágio satisfatório de desenvolvimento. Em síntese, crescimento e desenvolvimento econômico são duas coisas ou situações distintas.

O crescimento neoliberal aprofunda desigualdades e dificuldades no acesso à educação, saúde, ou seja, criam precárias condições de vida para a maioria da população. 


Pelo neoliberalismo crescimento se refere exclusivamente ao aumento do PIB, que mede a quantidade de riquezas produzidas pelo país e não a qualidade de vida da população.

Espanta o grau de mistificação usado pelos formuladores mainstream da política econômica ao induzir a população a acreditar na solução de seus problemas a partir de um indicador estatístico. A doutrina convencional afirma que o crescimento da taxa do PIB (Produto Interno Bruto) seria o único caminho para o progresso e o bem estar. A realidade contradiz este discurso otimista dos empresários, do governo e da academia. Essa avaliação pelo PIB oculta as condições de vida da sua população.

O desenvolvimento que a esquerda prega é um poliedro do qual o crescimento da economia é apenas uma das suas múltiplas faces. Um país é dito desenvolvido quando ele apresenta um bom IDH (índice de desenvolvimento humano), ou seja, boas condições de saúde, educação, distribuição de renda, etc.

Um país pode ter um grande crescimento, sem que melhore substancialmente o IDH.

A calamitosa situação econômica e social que caracteriza os pobres dos países chamados emergentes ou “em desenvolvimento” prova que o crescimento por si só não melhora a vida da sua população.

No video abaixo, veja as articulações de um grupo iluminatti que pretende manter os Estados Unidos na liderança econômico-Militar mundial no novo século que iniciou-se em 2000.










[1] - Ricklefs, Robert E (2010). «11;15–16». The Economy of Nature (em inglês) 6 ed. Estados Unidos: Guanabara Koogan. ISBN 9788527707985. Consultado em 30 de janeiro de 2015