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JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sábado, 7 de abril de 2018

A PERSEGUIÇÃO AUMENTA AINDA MAIS A POPULARIDADE DO MAIOR LÍDER DO BRASIL E REVOLTA ATÉ SEUS ADVERSÁRIOS.



Na missa por Dna. Mariza o padre que abre a missa faz o pronunciamento do sermão da montanha proferido por JESUS e as palavras vão calando e se encaixando na realidade daquele momento. Dizia o Padre.


  • Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus; (O povo pobre e sofrido desse país)
  • Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; (O povo está chorando).
  • Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; (Apesar de tudo Lula não odeia e nem quer revanche com ninguém.)
  • Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; (Temos fome de Justiça. Justiça que está sendo negada a Lula que é inocente.)
  • Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; 
  • Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; 
  • Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
  • Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;(Quem sofre mais perseguição do que Lula nesse momento?)
  • Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. (Quem está sendo mais perseguido do que LULA?)


Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. (Quem seria o sal da terra? Os que espalham mentiras e calúnias ou aqueles que tiraram 40 milhões da fome e da miséria absoluta?)
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.

Quanto mais perseguem o Lula, mais brilha a sua luz.



Lula ganhou nos últimos dias uma série de adeptos. Pessoas que declaram. "Eu não sou petista mas isso é uma perseguição". É de fato. O fedor dessa perseguição está comovendo as pessoas, os Brasileiros que vão sendo vencidos em suas opiniões pela perseguição implacável da rede BOBO, CBN, BANDEIRANTES, JOVEM PÃ, ESTADÃO etc... que são mídias consideradas MAINSTREAM. Nós recomendamos que quem tiver assinatura dessas empresas que as entregue, que as cancele, e comecem a ler os jornais mais sintonizados com a realidade como "O CAFEZINHO", GGN, PRAGMATISMO POLÍTICO, TV247, BLOG DA CIDADANIA, MIDIA ALTERNATIVA, CONVERSA AFIADA, PAULO ANDRADE CASTROSASSARICO DO BENVINDO.


Nos últimos dias, milhares de pessoas aderiram ao repúdio a esse golpe que estão dando na democracia e no direito. O Brasil entra hoje em uma nova ditadura e a partir de hoje, LULA ganha mais força para obter o prêmio NOBEL DA PAZ o que coloca essa justiça parcial e nojenta contra a parede. 

LULA SERÁ INDICADO AO PRÊMIO NOBEL DA PAZ
A decisão foi anunciada pelo argentino Adolfo Perez Esquivel, que venceu o Prêmio em 1980 e fará a indicação à Academia Sueca; “A chegada do PT e Lula à presidência marcou 1 antes e 1 depois para o Brasil, a ponto de se tornar uma referência internacional na luta contra a pobreza. Mais de 30 milhões de pessoas foram resgatadas da pobreza extrema (um país inteiro), a desigualdade diminuiu e o índice de desenvolvimento humano aumentou”, disse ele, em sua página pessoal; reconhecido no mundo como um dos maiores estadistas de sua época, Lula vem sendo caçado pelo Poder Judiciário brasileiro para que não possa disputar as eleições presidenciais de 2018 – o que também fere o desejo da maioria da população brasileira, que deseja sua candidatura

Eles irão sofrer muito por isso. Novas leis restritivas de abusos de autoridade estão sendo gestadas que irão beneficiar muito os políticos envolvidos na Lava Jato. Dessa forma esse golpe revela sua verdadeira face. Não era seu objetivo combater a corrupção mas impedir Lula de se candidatar. Esquecem que Lula pode indicar quem quiser, e se Lula não indicar seus prepostos já estão colocados.

TODO PODER EMANA DO POVO E EM SEU NOME É EXERCIDO.

REAÇÃO NO MUNDO! Prisão De Lula É Golpe, Diz Evo Morales

Evo Morales, presidente da Bolívia – “Repudiamos a revoltante decisão da justiça do Brasil que, ameaçada por oligarquias corruptas, negou o direito constitucional do irmão Lula da Silva a se defender em liberdade.
Essa sentença ilegítima é um golpe institucional contra a democracia do povo do Brasil.”
































sexta-feira, 6 de abril de 2018

UM PODER EMANA DO POVO.


Antes de começar essa matéria venho fazer uma exortação. Exorto os policiais que devem estar encarregados de prender Lula. Exorto os soldados do exército que podem ser convocados para agir contra a multidão. Há uma verdade. 
Esse movimento é um movimento do povo que ninguém jamais ousou sonhar, e vós sois povo também. Vós quereis um país melhor para vós e vossos filhos. Essa luta também é vossa. Portanto quando vier a ordem para marchar contra o povo, vê ali seus pais, seus irmãos, seus vizinhos. Vê ali o povo de onde viestes. 

Essa é uma resistência histórica. Uma resistência popular, que é advinda da constituição. Todo poder emana do povo e em seu nome é exercido. O mundo está estarrecido e nos apoia. Reúnam-se e decidam não ostilizar o povo, porque as nossas lutas são também as suas lutas. A melhoria de um país vai beneficiar também vocês.


Organizações sindicais e personalidades de vários países estão se manifestando com mensagens a autoridades brasileiras, artigos e entrevistas. Para todos, eleição sem Lula é fraude!

Governo da Nicarágua expressa apoio a Lula após decisão contrária no STF 


O Pedido de prisão de Lula repercute na imprensa internacional 

Por Valor SÃO PAULO - A ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repercutiu rapidamente no exterior. A imprensa internacional chamou a atenção para a rapidez da decisão do juiz Sérgio Moro, o revés que ela representa para as aspirações eleitorais da esquerda brasileira.


Jornal GGN - O ex-presidente Lula passou a noite de ontem e o início desta sexta-feira (06) na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, com lideranças do PT. Até as últimas informações divulgadas por volta das 1h desta madrugada, Lula ainda não se decidiu sobre se apresentar à Polícia Federal (PF). 


De acordo com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o ex-presidente deveria voltar à sua casa ainda na noite de ontem e retornar pela manhã ao Sindicato dos Metalúrgicos. A informação ainda não foi confirmada. Por volta das 2h, Lula acenou para os militantes e saiu. Enquanto isso, a defesa do ex-presidente já entrou com um novo pedido de Habeas Corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

"A expedição de mandado de prisão nesta data contraria decisão proferida pelo próprio TRF-4 no dia 24/01, que condicionou a providência - incompatível com a garantia da presunção da inocência - ao exaurimento dos recursos possíveis de serem apresentados para aquele Tribunal, o que ainda não ocorreu", alegaram os advogados de Lula no recurso ingressado.

Pela decisão de Sérgio Moro, Lula precisaria se apresentar até às 17h de hoje à Polícia Federal em Curitiba.

"A defesa sequer foi intimada do acórdão que julgou os embargos de declaração em sessão de julgamento ocorrida no último dia 23/03. Desse acórdão ainda seria possível, em tese, a apresentação de novos embargos de declaração para o TRF-4”, lembraram.

LULA DECIDE NÃO SE ENTREGAR E O POVO NÃO QUER DEIXAR.



SE QUERIAM PISOTEAR O POVO ESTA É A GOTA D'AGUA.


Os Juizecos de Curitiba e seus procuradorecos, pensaram que poderiam tudo. Não podem mandar na vontade popular.


quinta-feira, 5 de abril de 2018

OS COMENTÁRIOS SOBRE A DESTRUIÇÃO DA NOSSA CONSTITUIÇÃO CIDADÃ.



Houve um tempo em que acreditei que aquilo que está escrito na constituição não poderia ser mudado e seria respeitado. Hoje vejo que estou enganado. Eles fazem o que querem e se lixam para a nossa opinião ou para os nossos direitos.





Se a votação ocorresse apenas entre os ministros do STF não designados por Lula e Dilma, o resultado seria 3 a 1 a favor do ex-presidente. Que loucura é esta? Molecagem jurídica? Incapacidade de identificar o direito e as razões? Ou a traição que o medo, a vaidade, a venalidade impõe aos Judas de sempre?



Em 03 de abril, véspera do julgamento do habeas corpus de Lula, o inteligente e arguto Fernando Brito postou, no seu Tijolaço, o seguinte artigo: “Como decidiria o STF sem governos petistas?

E mostra que os quatro ministros não designados por Lula e Dilma concederiam por 3 a 1 o habeas corpus ao ex-Presidente. Já os sete ministros, por eles designados, imporiam a derrota de 4×3 ao pleito do Lula.

Que loucura é esta? Molecagem jurídica? Incapacidade de identificar o direito e as razões? Ou a traição que o medo, a vaidade, a venalidade impõe aos Judas de sempre, principalmente quando se manifestam próximos da Semana Santa.

Não sou analista de baixarias nem me coloco, como certo articulista de império midiático, como especialista em Supremo Tribunal Federal (STF).

Com o acompanhamento dos eventos nacionais, algumas experiências internacionais, tentarei apresentar as considerações que me parecem mais evidentes e pertinentes.

A primeira é o baixíssimo nível do STF desde a chegada do Gilmar Mendes. Não o cito por qualquer motivo pessoal, nem por considerá-lo pouco capaz, mas, simplesmente, para fixar um tempo. Todas as escolhas de Lula e Dilma mostraram um profundo desconhecimento do que é um órgão jurídico com as características deste tribunal brasileiro e das qualificações exigidas para a designação.

Permitam-me breve digressão no campo do direito. O direito é, sempre foi, instrumento da classe detentora do poder. Existe para defender seus privilégios e impunidades. Muda quando muda o poder. Não poucas vezes se transmuta e retorna, passada a tormenta, às mesmas garantias, às mesmas velhas razões.

Creio que observar o direito esclarece, mais do que a própria economia, qual é o efetivo poder. Rousseau já distinguia a “vontade geral” da “vontade de todos“. Ou seja, o interesse comum da soma dos interesses particulares.

O conhecido jurista alemão Friedrich Müller, em “O povo como instância global de atribuição de legitimidade” (Quem é o povo?),diz que é o povo que justifica o ordenamento jurídico e que ele não deve ser impedido de revoltar-se contra determinadas instituições.

Estamos diante de situação que bem cabe este enunciado. Que garantia jurídica existe desde que os órgãos jurídicos, as instituições jurídicas, foram partícipes de golpe articulado, planejado e executado a partir do exterior e por interesses contrários aos nacionais brasileiros?


Mostrando a insegurança em seu conhecimento jurídico e a falta de liderança entre os pares, a Ministra Cármen Lúcia fez uma introdução à sessão, poucas vezes vista, talvez para se justificar, junto à Globo, por um eventual insucesso em sua missão condenatória ou para mostrar a presença de quem não inspira confiança.

Sem surpresa e dentro de sua capacidade, o relator Edson Fachin estreitou a análise do HC à pretensão individual do Lula, descartando a repercussão do caso na compreensão jurídica da prisão, antes de esgotados os recursos. Se o caro leitor considera descabidos os recursos, eu concordo, mas é o procedimento que o poder encontrou para a impunidade dos “homens de bem”, dos “bem nascidos”, dos asseclas e capitães do mato do poder.

O Ministro Gilmar Mendes, que antecipara seu voto a favor da concessão do HC, feita a crítica ao Partido dos Trabalhadores (PT), lançou no ventilador todas as mazelas que o atual modelo jurídico do País engloba. Nem a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi poupada e, muito menos, as procuradorias e os magistrados. Mostrou decisões contraditórias em abundância, as falhas de ordem gerencial-administrativa da justiça, estatísticas prisionais absurdas, as instáveis decisões do STF e de outros tribunais superiores.E, como cereja do bolo, apontou a enorme distância entre o sistema jurídico e a realidade social brasileira. Um discurso que boa parte da esquerda nativa subscreveria. E citou nominalmente a/o Globo como instigador de pressões, sendo mesmo uma indesejável ameaça ao direito e ao STF.

Este humílimo escriba, perplexo, ouvia até a salvadora citação do alemão Karl Larenz, como um “en passant” metodológico. Estava aberta a proposta que, com extraordinária inteligência, num processo que mobiliza o País, ele deixa quase ingênua, na pauta de um dos poderes da República.

Permitam-me uma breve súmula do pensamento de Karl Larenz. Apenas sua “Metodologia da Ciência do Direito” (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa), citada pelo Ministro, está disponível em português. Mas o cerne de seu pensamento está em Direito Justo (Richtiges Recht. Grundzüge einer Rechtsethik, 1985), com tradução para o espanhol (Civitas, Madrid, 2001). Aí propõe um poder, que manteria as mais elevadas conquistas civilizatórias, composto de “juristas, pensadores” acima do “bem e do mal” (sic). Eles cuidariam do direito justo que o comum dos mortais não são capazes.

“O Direito Justo não vigora pela autoridade de um legislador, nem por convicção jurídica generalizada, mas por causa de sua justeza”. “Só o direito justo pode assegurar a paz jurídica duradoura“.

É incrível, para quem não vincule a triste realidade do cotidiano ocidental ao domínio do sistema financeiro internacional, a banca, que tais barbaridades sejam defendidas no estágio civilizatório que pretendíamos ter atingido.

Mas não ficou, até o pronunciamento de Rosa Weber, no Gilmar Mendes a citação explícita daquele pensamento totalitário e elitista, que nos remete ao absolutismo monárquico. Aquela Ministra também o citou e, na peroração de Roberto Barroso, estava todo tempo implícito.

Este merece análise específica. Advogado de clientela exigente e rica, este bem remunerado e respeitado profissional, precisava ter na argumentação sua publicidade. E, com inegável brilho, usa sofisma, trucida estatística, abusa do competente domínio do vernáculo e convence que o preto é branco e que o frio aquece. Foi assim sua longa exposição, que contrasta com a de seu limitado auxiliar Alexandre de Moraes e a do janota Fux.

Conquistada a maioria contrária à concessão do Habeas Corpus, o julgamento passou a ser um jogo que cumpre tabela e não alterará seus vencedores.

Fica agora a questão: até quando, quando estas limitações e submissões a pressões midiáticas, militares e econômicas continuarão a ser aceitas pela sociedade? Pelos ricos e pelos pobres. Até quando as injustiças de uma sociedade que despreza a maioria absoluta de seus habitantes continuará submissa a uns poucos que se locupletam?


quarta-feira, 4 de abril de 2018

ACABOU A CONSTITUIÇÃO NO BRASIL. AGORA QUEM FAZ AS LEIS SÃO OS JUÍZES.


Rosa Weber deverá carregar pelo resto de sua vida uma pesada cangalha. Sua consciência irá pesar, porque irá mandar para a cadeia por exclusiva responsabilidade sua, o melhor presidente que o Brasil já teve e que foi o presidente que a colocou lá naquela cadeira, violando a constituição Brasileira que era seu dever defender.

Tenho vontade de chinga-la, mas não o farei, porque ela é digna de pena. Escreveu seu nome na história como TRAIDORA. Será conhecida por gerações como aquela que traiu o NELSON MANDELA Brasileiro. Sua consciência há de doer por noites sem fim. Manchou-se aos olhos do mundo que a está observando e julgando.

Há outros ministros odiosos. O Ministro BARROSO é um poço de ódio e preconceito, assim como de falta de apreço pela constituição, não foi por acaso que perdeu totalmente a compostura diante do Ministro Gilmar Mendes. É um câncer que se instalou na Suprema Corte. 

O Luiz Fux é um pateta. Seus trejeitos dão mais vontade de rir do que considerar suas teorias. 

O Alexandre de Moraes todos sabem é pau mandado de TEMER, DÓRIA e ALCKMIN, Adorava mandar a polícia descer o pau em estudantes, portanto tem carimbado na testa o PSDB. Desse não se poderia esperar nada que preste. 

O Ministro Gilmar Mendes, tem sido para mim uma agradável surpresa. Apesar de posições divergentes em relação a nós, tem sido firme na defesa da constituição e da proteção dos cidadãos.

A Ministra Carmem Lúcia é uma velha caquética, imprestável, que treme de medo da mídia e das forças sociais. Deve viver um terror sempre presente. No dia que a canoa virar ela muda de lado na mesma hora.

Já o ministro ricardo Lewandovsky é um primor de Juiz, capaz, arguto, conhecedor, justo, sabio. É sempre um prazer ouvi-lo e apreciar suas palavras e suas teorias.

O Ministro Marco Aurélio de Mello brilhou pela sua defesa da constituição. Temos grande respeito por ele, embora o consideremos muito imprevisível.

O ministro Celso de Melo como Decano da Suprema Corte, transmite a nós respeitabilidade, conhecimento e sabedoria, pelo que o respeitamos. Muito apropriada foi a sua manifestação contra as ameaças do exército aos membros da Suprema Côrte.

Dias Toffoli é um ministro justo, moderno e correto. Caminha na mesma trilha de Ricardo Lewandovsky e acreditamos que um dia chegará ao seu patamar com suas preocupações pela justiça os menos favorecidos.

O resultado de hoje a se confirmar a negação do Habeas Corpus do Ex-Presidente Lula poderá ter consequências imprevisíveis. O ódio produz seus frutos, principalmente quando de pauta pela injustiça e pela violência. A violência de se colocar a ferros o melhor presidente da república de todos os tempos.

terça-feira, 3 de abril de 2018

PORQUE O STF DEVE VOTAR FAVORAVELMENTE À PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E A LUTA DE CAROL PRONER.


O Brasil encontra-se dividido nesse momento. Há um grande  contingente de pessoas que querem a prisão após condenação em segunda instância e esse foi o entendimento assumido pelo Supremo Tribunal Federal que é a mas alta corte de justiça do país por precária maioria. Quando eu afirmo que foi por precária maioria é porque a diferença foi de apenas um voto, portanto é um tema que dividiu o STF.

Hoje no entanto após decorrido apenas dois anos se tanto, o STF novamente se debruça sobre o tema e pode mudar seu parecer e nós entendemos que essa é a coisa certa a ser feita pelas razões que aqui iremos debater.

PORQUE FOI APROVADA PRIMEIRAMENTE A PRISÃO APÓS TRANSITO EM JULGADO DEPOIS DA SEGUNDA INSTÂNCIA?

Essa pergunta nos remete a uma outra. Porque existem várias instâncias para se julgar os crimes? Porque não existe somente uma instância? Isso iria poupar muito tempo, dinheiro, recursos e iria desobstruir a justiça, deixando-a mais livre para decidir sobre as infindáveis demandas sociais.

A resposta é simples. É porque a Justiça não é perfeita, e muitas decisões tomadas em primeira instância são revertidas nas instâncias posteriores. Tomemos como exemplo o caso do Ex-Presidente LULA. Hoje está muito claro que o que ocorreu no seu caso foi uma PERSEGUIÇÃO POLÍTICA açodada pelos meios de comunicação. Todos que acompanharam o julgamento do Ex-Presidente cujos depoimentos foram publicados no You-Tube, se tiverem um mínimo de honestidade irão reconhecer que não existem provas, nem motivação e nem circunstancialidade que justifique uma condenação, principalmente de nove anos e muito menos de doze anos.

Essa ação penal não deveria nem mesmo ter sido aceita, tal a ausência completa de indícios preliminares que a justificassem, entretanto sob o estardalhaço dos meios de comunicação procurou-se açodar a opinião pública com o objetivo explícito de condenar para impedir que o Ex-Presidente pudesse concorrer às próximas eleições.

Esse é um caso clássico de erro da Justiça, por imparcialidade, abuso de autoridade e cooptação de procuradores e Juízes. A coisa chegou ao extremo de um procurador publicar que fará JEJUM em sua igreja para obter a graça da prisão de Lula. Certamente ai verá sua vaidade atendida como se a divindade aprovasse sua imperfeição humana.

Por essa razão entendemos que se deveria rever a primeira decisão, tendo em vista que o STF se tornou a salvaguarda final do direito, em face do comprometimento de Juízes e procuradores que tem tido a sua honra manchada aos olhos da população e do mundo, tendo em vista que esse caso está sendo acompanhado pelo mundo inteiro.

Em segundo essa decisão deveria ser revista porque é o que manda a nossa constituição.



Carol Proner é uma Jurista que tem se destacado na defesa da tese da presunção da inocência e isso se torna mais urgente em face dos descalabros judiciais que assistimos.

Hoje ela ocupa muito mais espaço no noticiário do que seu pai Rogério Proner que é um velho conhecido de nós que trabalhamos na Petrobras. Rogério Proner foi Gerente de Plataforma marítima tendo sua atuação destacada na plataforma de Garoupa onde o conhecemos e posteriormente transferiu-se para a plataforma de P-19 onde trabalhamos com ele por um breve período. Soubemos depois que ele saiu da Petrobras e foi para a empresa OGX.
Do FACEBOOK pudemos pegar umas fotos da família Proner.



Rogério Proner por sinal também gosta de pular de aza delta, é um esportista, e gosta de ir a shows de Rock. Já o vimos por exemplo no Show do conjunto DIARIO DO ROCK.


Carol Proner por sinal é também muito popular por ser a nova namorada de Chico Buarque, tem um belo currículo. Ela é professora titular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), doutora em direitos humanos e direito internacional.

Carol é uma das organizadoras do livro “Comentários a uma Sentença Anunciada: o Processo Lula”. A obra, traz o parecer de 108 profissionais do direito que criticam a sentença de Sergio Moro que condenou Lula.

Ela nega que tenha sido a inspiração para “Tua Cantiga”, a nova música do compositor Chico Buarque que foi lançada na internet. “Essa cantiga transcende a recente relação e é de todas nós. Concordo que o Chico é o cara, inclusive na simplicidade, o que é o mais encantador”, disse ela a amigos num grupo de WhatsApp. O cantor não comenta sua vida pessoal.
O LIVRO DE CAROL PRONER TRAZ
COMENTÁRIOS DE JURISTAS RENOMADOS.

A atuação do STF entretanto deu-se porque existia no Brasil a sensação de que criminosos poderiam recorrer  contra a condenação de seus crimes até esgotarem todas as chances de recurso e muitas das vezes os crimes eram prescritos. No caso do Ex governador e presentemente deputado federal Paulo Maluf, isso não ocorreu. Ele foi finalmente preso.

Entretanto hoje é preciso rever tal decisão em face dos descalabros cometidos por um Juiz e um grupo de procuradores notoriamente Parciais, que resolveram rasgar a constituição e cometer uma série de crimes como grampear conversas telefônicas de uma Presidente da República. Eles além disso se tornam notórios por abusar de conduções coercitivas, não dando chance dos intimados irem depor espontaneamente como ocorreu com o ex-presidente Lula que eles pretendiam na verdade prender naquele momento e isso só não ocorreu por atuação da Aeronáutica no episódio.

Para isso é preciso combater a posição de um grupo de Juízes que agem de forma corporativa e não estão preocupados em defender a lei e a constituição. Esse é o notório caso dos desembargadores da segunda instancia que julgaram o Ex-presidente Lula e por todas as formas de forma combinada aumentaram a sua pena para que não prescrevesse, aceleraram o processo de forma nunca jamais vista e agiram de forma açodada e parcial. Mancham o nome da Justiça e se tornam velhacos aos olhos do mundo.

O STF tem hoje um papel. É o papel de preservar a constituição e retirar da vida pública os Juízes e Procuradores que a conpurscaram com sua incompetência e com o seu ódio. Disseminando nas redes sociais o clima de revolta e ódio que hoje ocorre.


sexta-feira, 30 de março de 2018

VEJA PORQUE VOCÊ ESTÁ DESEMPREGADO OU PORQUE SUA VIDA NÃO É MELHOR.

Quem acompanha o noticiário econômico no Brasil, e isso eu faço desde que era moleque, já percebeu que existem duas correntes econômicas distintas que foram utilizadas no Brasil para gerir a economia.

Uma dessas é o receituário chamado ortodoxo, e que também é chamado NEOLIBERAL. NEOLIBERAL é uma doutrina econômica derivada do LIBERALISMO que prega o predomínio absoluto do capital e o enfraquecimento do governo. Segundo os Liberais, a Economia é capaz de resolver todas as demandas sociais, não precisando do Governo que ficaria com o papel de delegado de polícia, deixando para o mercado o papel de resolver as demandas sociais como por exemplo, educação, saúde, emprego, previdência, etc...

Na prática isso nunca funcionou em lugar nenhum do mundo, porque as empresas não tem interesse em investir em demandas sociais. O seu interesse e de todos os acionistas das empresas é lucrar o máximo possível. O investimento que as empresas fazem em demandas sociais é uma esmola para melhorar a sua imagem perante a sociedade, e esse dinheiro é direcionado para obter o máximo de benefício para o negócio da empresa, com a melhora da sua imagem, no caso bem explorada pelos mecanismos de propaganda.

Entretanto os Estados Unidos incentivam por meio dos meios de comunicação que são todos dominados por seus Testas de Ferro, a pregação NEOLIBERAL como a solução salvadora para todos os males da sociedade. A doutrina Neoliberal carrega em seu bojo a pregação de que temos que ter austeridade, temos que apertar o cinto, temos que evitar gastar com saúde, educação, segurança e uma série de coisas. 

Retiram do Governo Mecanismos de gerenciamento da Economia, como por exemplo o COPOM (Comitê de política Monetária do Banco Central) Esse comitê é quem determina a taxa de juros básica da economia e é presidido por um banqueiro. É um órgão independente do governo que assim não tem ingerência sobre o controle da taxa de juros. 


Acaba que são os Bancos e seus interesses que acabam prevalecendo. Essa atribuição faz parte de um modelo NEOLIBERAL implantado no Brasil para seguir a onda mundial pós anos 70 e o chamado "CONSENSO DE WASHINGTON".


O assim chamado "Consenso de Washington" é um conjunto de políticas criadas para garantir a hegemonia Norte Americana no mundo e frear o desenvolvimento de nações com elevado potencial para se tornarem potências emergentes e assim diminuírem o predomínio mundial da Nação Norte Americana. Países Europeus que adotaram essas políticas, sofreram muito. Podemos citar aqui a Grécia, a Espanha, a Itália, entre outras. Aqui na América do Sul a Argentina é um exemplo do fracasso da política Neoliberal. 

No Brasil trava-se nesse momento uma batalha entre o modelo Neoliberal adotado pelo presidente Golpista TEMER, o mesmo modelo seguido por Fernando Henrique Cardoso e a política progressista que teve em Lula seu maior expoente.

A política Econômica de Lula e que tem hoje seus ardorosos defensores dentro das escolas econômicas principalmente aqui no Brasil, faz aquilo que é óbvio. Busca aumentar a renda dos trabalhadores, e alavancar a economia por meio de grandes projetos que produzem empregos, colocando na mão da população recursos que irão produzir consumo. O consumo então alavanca  produção de bens e serviços, criando a espiral do crescimento econômico. O crescimento econômico aumenta a arrecadação do governo que assim pode mais confortavelmente investir nas demandas da sociedade.

Entretanto será que os Neoliberais são tão BURROS que ainda não perceberam essas verdades tão óbvias? Sim, Claro que perceberam, entretanto, eles procuram atender os interesses Norte americanos e apostam nos meios de comunicação para manter a população enganada por meio de reportagens e noticiários econômicos enganosos, fraudulentos, mentirosos. 


Agora mesmo por exemplo pregam que a economia está melhorando sendo que o desemprego que a reforma trabalhista iria salvar está batendo na casa dos 15 milhões de desempregados.

Os responsáveis pelas editorias de economia dos grandes meios de comunicação estão em posição um tanto desconfortável. Receberam como missão prioritária a garimpagem refinada por notícias “menos ruins” no front econômico. A intenção explícita é estabelecer uma estratégia de convencimento da maioria da população de que as coisas “deixaram de piorar” ao longo dos últimos meses. Com isso, tenta-se cacifar as diversas pré-candidaturas à Presidência da República de figuras que se alinharam desde o início em prol do “golpeachment” (GOLPE IMPEACHMENT)de Dilma Roussef.


Até o momento, os possíveis postulantes ao Palácio do Planalto pelo campo da direita só fazem bater cabeça e disputar o espólio da terra arrasada provocada pelo austericídio (AUSTERIDADE + GENOCÍDIO DA ECONOMIA). Rodrigo Maia, Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles, Michel Temer - para ficar apenas na versão reduzida da lista – pretendem se apresentar como candidatos de um suposto “centro”, uma vez que qualificam a candidatura extremista de Bolsonaro apenas como sendo de “direita”. O problema político e eleitoral para eles é que os respectivos aquecimentos de campanhas não deslancham. Afinal, um governo com índices tão rastejantes de popularidade não colabora mesmo para quem se pretende herdeiro do desmonte.

Se é verdade que a inflação realmente baixou e os juros oficiais também tiveram comportamento semelhante, o fato inegável é que a população percebe que o custo social e econômico da receita neoliberal não compensou a destruição monumental de empregos, a falência generalizada de empresas, o desmantelamento das políticas públicas e o retorno da pobreza e da miséria a níveis inimagináveis até então. A cada dia que passa fica mais evidente a falácia do apelo para o engajamento no “ajuste fiscal responsável”, tão martelado pelo discurso oficial e replicado pelos jornais e telinhas. Afinal, quem pagou - e continua pagando - o pato não foram os empresários da FIESP nem os banqueiros, mas a grande maioria do povo desempregado e sem recursos para chegar ao final do mês.

Apesar de Meirelles, a dívida pública cresce.

A informação oficial mais recente vem do Ministério da Fazenda (MF), cujo titular parece oscilar em suas pretensões políticas futuras a cada instante. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) acaba de divulgar seu relatório mensal a respeito do comportamento da dívida pública federal. As estatísticas confirmam a tendência mais recente dos últimos meses. O estoque total da Dívida Pública Federal (DPF) atingiu o montante de R$ 3,6 trilhões em fevereiro passado. A exemplo do que vem ocorrendo há muitos anos, o componente de dívida externa desse total permanece bastante reduzido. Apenas 3% dos títulos do governo federal são denominados em moeda estrangeiro. Esse fato marca uma diferença essencial com as crises anteriores ao Plano Real, quando o peso excessivo da parcela externa da dívida comprometia ainda mais a capacidade de ajuste interno.

Apesar da magnitude trilionária do valor da DPF, a gritaria generalizada contra essa dimensão da política econômica parece ter se acalmado. Afinal, já faz um bom tempo que o comando da nossa economia está nas mãos da duplinha dinâmica Meirelles & Goldfajn. Os dois legítimos representantes dos bancos foram efusivamente apresentados como o “time dos sonhos” do financismo para botar a economia brasileira nos trilhos. O resultado está aí na forma do fracasso empacotado para quem quiser. Assim, talvez não convenha muito mesmo alardear alguns probleminhas, como a continuidade da evolução do crescimento da dívida. Até a antevéspera da usurpação praticada por Temer, 11 em cada 10 representantes da ortodoxia diziam que esse nível de endividamento público era insustentável, que o Brasil iria explodir e blá-blá-bá.

Endividamento público brasileiro não é alarmante.

Ocorre que qualquer economista sincero e honesto sabe que a proporção de nossa dívida pública em relação ao produto não é nada alarmante. As próprias instituições oficiais brasileiras operam com o conceito de Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que atinge o patamar de 52 % do PIB para o final de 2017. Até mesmo na comparação com os demais países da OCDE, por exemplo, o Brasil está muito bem situado no quesito, inclusive quando se utiliza o conceito de “dívida bruta”. Estamos com um endividamento público total que representa 70% do nosso PIB, enquanto a média dos países da OCDE é 113%. Alemanha, França, Canadá e Estados Unidos apresentam índices superiores ao nosso e o Japão chega a 222%.








No entanto, o que chama a atenção é o ritmo do crescimento do DPF nos tempos mais atuais. Ao longo dos últimos 12 meses, por exemplo, houve um crescimento de 14% entre os R$ 3,1 tri atingidos em fevereiro de 2017 e os níveis registrados no mês passado. Em tese, a elevação da dívida pública não é um problema em si. Afinal, trata-se de um importante instrumento de política econômica utilizado pelos mais variados países no mundo. Se o governo pretende investir no longo prazo ou não consegue equilibrar sua estrutura de receita e despesas no curto prazo por alguma razão, nada mais rotineiro do que lançar títulos da dívida e arrecadar recursos junto aos chamados “agentes econômicos” para esse fim.

A questão fica mais problemática quando se observam quais são os fatores que estão mais influenciando o crescimento mais recente da dívida. Afinal, se o lema do governo é promover cortes e mais cortes no orçamento para atingir o tal do equilíbrio fiscal, como poderia estar crescendo a dívida? A resposta é simples. De um lado, temos o êxito do austericídio em promover a tão desejada recessão. Com isso, caíram drasticamente as receitas do governo. E por outro lado, o mais dramático é o crescimento das despesas financeiras do governo federal, que permanecem livres e soltas para cumprir com as absurdas metas de superávit primário. Traduzindo o economês: continuamos gastando uma parcela ponderável de nosso esforço econômico gerado por toda a sociedade para pagar juros e serviços da dívida pública que beneficiam muito poucos.

De acordo com dados do Banco Central (BC), entre os meses de janeiro de 2017 e 2018, o governo brasileiro gastou exatos R$ 392 bilhões de seu orçamento federal com o pagamento de juros. Uma loucura para um país que está atravessando a maior recessão de sua História, com legiões de desempregados e com a sua a estrutura de serviços públicos deixada em frangalhos. Lembremo-nos da pressão realizada pelo governo Temer sobre o Congresso Nacional para que fosse aprovada a Emenda Constitucional nº 95, ainda em dezembro de 2016. Por meio dela, ficaram congelados todos os gastos orçamentários na área social, pessoal, investimentos, dentre outros itens. Mas o financismo conseguiu assegurar a exceção das despesas com juros. Estas obtiveram licença para matar.

O problema maior é o pagamento de juros.



Os números impressionam. Desde que a série histórica passou a ser registrada no MF em 1997, o Brasil destinou o equivalente a R$ 4,7 trilhões a valores atuais de seu orçamento federal para o pagamento de juros. Isso nos dá uma média anual ao longo desses 21 anos correspondente a R$ 221 bi. Para quem quiser raciocinar em termos mensais, a média é de R$ 19 bi por cada um dos 252 meses. A título de comparação, esse valor de apenas 30 dias de juros corresponde a 8 meses do total previsto para o Bolsa Família em 2018.

Esse valor dos juros acumulados pagos por mais de duas décadas é ligeiramente inferior aos R$ 5,6 tri destinados ao pagamento dos benefícios previdenciários dos trabalhadores urbanos ao longo do mesmo período. Com a diferença de que o total das receitas arrecadadas pelo INSS correspondente às contribuições previdenciárias (patronal e do assalariado) durante os mesmos 21 anos foi de R$ 5,8 tri. Ou seja, enquanto esse grupo do regime da previdência social foi superavitário, o gasto de juros confirmou sua natureza espoliadora. Na verdade, trata-se da conta mais estruturalmente deficitária de todo o Orçamento da União.

Para aqueles que enchem a boca para louvar a seriedade com que os países da OCDE tratariam a questão fiscal, vale aqui a observação de que o Brasil é um ponto fora da curva também nesse quesito. A comparação abaixo demonstra que somos campeões mundiais no montante de gastos públicos com o pagamento de juros sobre o PIB. Ao contrário do ocorrido com a porcentagem de dívida/PIB vista no gráfico anterior, os dados para 2016 demonstram que destinamos o equivalente a 6,5% do PIB para essa despesa parasita, valor mais do que três vezes superior à média dos países da OCDE (1,9%)








Esse gráfico evidencia que somos realmente uma jabuticaba no quesito do financismo. Nosso BC decide pela maior taxa oficial de juros do mundo. Temos os maiores spreads bancários praticados no planeta. Oferecemos a maior taxa real de juros do globo. Nossas instituições financeiras são as mais lucrativas do mundo. E somos o país que gasta a maior percentagem de seu PIB com juros da dívida pública. Enfim, um verdadeiro paraíso para o rentismo e o financismo.

Em tempos de debate eleitoral, faz-se necessária uma profunda discussão a respeito de que projeto de país a parcela majoritária da sociedade brasileira deseja. O primeiro aspecto passa pela convocação de um Referendo Revogatório no início do ano que vem, para desfazer todas as maldades cometidas pelo governo Temer. Dentre elas, encontra-se o cancelamento da regra que congela os gastos, o fim da flexibilização da CLT, a anulação das privatizações e retorno da exploração do Pré Sal para a Petrobrás.


Mas não poderemos fugir mais uma vez a dar um tratamento adequado a essa desproporção entre o lado real e o lado financeiro de nossa economia. Essa dominância do financismo deve ser enfrentada de forma urgente, com o objetivo de que esse setor se subordine aos interesses da maioria. Afinal, já foi que dito que governar é estabelecer prioridades.




* Paulo Kliass é doutor em Economia pela Universidade de Paris 10 e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal.

* Com comentarios iniciais do autor do Blog.
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